terça-feira, 5 de março de 2013

Busologia é hobby?

Você fotografa para sua satisfação ou agradar os outros?

Existe uma falsa sensação de hobby na busologia e acredite: todos somos assim, tirando alguns gatos pingados. Falsos moralistas metido a merda sem ser porra nenhuma dizem "pelo hobby", "estragou o hobby" ou coisas deste tipo. E afinal, é ou não é um hobby que está virando organização social?

Diferença

E qual é a diferença entre organização e hobby? Nos casos citados acima, busologia vem deixando de ser hobby para ser organização social, o que é mais fácil de se montar. Basta montar um grupo e ir. Se denegrir uma organização social (ou picuinhas), terá no mínimos comentários reacionários, como do tipo "Parabéns seu (***). Está denegrindo o hobby e vai pagar caro e blablabla". Isso deixou de ser hobby, para ele. Deixa de ser hobby para virar sessão de baixarias e "quebra pau". Só faltou sessões de agressões verbais (e para ter física, chegou muito perto). Afinal, todo e qualquer momento e lugar teremos pequenas provocações,  só para descontrair, mas como tem gente que quer fazer destas provocaçõezinhas virar tempestade num copo d'água, aí o problema passa a ser destes elementos... E é todo e qualquer lugar que tem. Nesta organização social também tem... ahhh e se não pode e blablalba... Se olhar pra trás tem, no emprego, faculdade, futebol e com gosto, por que aqui não pode ter? Para resolver, uma conversa de homem para homem resolve.

Humildade

Humildade sempre? Isso é outra conversa pra boi dormir! A humildade não pode se resumir só a busologia. Se resume também à vida, mas claro, temos que ser ambiciosos e fazer o que é melhor, mas só para nós mesmos e só para nos agradar. O resto não nos interessa. Mas claro, sem puxar pro lado do individualismo ou ego. Tem novidade, nem precisa avisar a A ou B que chegou, nem mandar as fotos que você tirou. Fique com você, só para você, no seu acevo. Se quiser compartilhar, compartilhe. Chegou pessoas de outros estados, receba-o, tanto pode ir só como ir em grupo, não interessa quais as equipes que forem ou equipe de Fulano ou Beltrano!

E o que seria o Hobby?

E afinal, o que é hobbie? Hobbie é algo íntimo, é algo que nós gostamos, o nosso passatempo. E busologia é hobbie SÓ e SOMENTE SÓ quando praticamos só para nos satisfazer, sem a menor necessidade de agradar a Fulano nem a Beltrano, nem a organização social "Ônibus clube e cia" (grupo fictício, claro). Faça só para você mesmo. Mas se quiser marcar um encontro com amigos, que seja desvinculado a qualquer organização social. Reúna todos os admiradores.

Tem coisas que vem dando certo em outros estados. Na Paraíba, há uma disputa ferrenha entre duas equipes, em que muitos admiradores, como um deles que pulou para independência, para aonde ele só faz só para lhes agradar e nada mais. E tá dando tão certo que uma terceira equipe, "os independentes" está sendo formada! Não tem líder, mas todos praticam só para lhes agradar. E em outros estados também! E acreditemos: nos sentimos bem melhor não depender de A nem de B. Só fazemos só para nos agradar e como diria Yao Ming, "o resto que se foda"! Essa é a verdadeira essência do hobbie. Esta é a verdadeira busologia, que está sendo descoberta agora. Faça só o seu, faça só para te agradar e que o resto de todo resto que se foda.

Fonte: PrimeBus RN

segunda-feira, 4 de março de 2013

Climatização evaporativa: velha conhecida dos caminhoneiros, com um potencial inexplorado no segmento de ônibus

Volvo N10 com climatizador evaporativo montado no teto, e reservatório suplementar de água atrás da escada lateral. Fotógrafo: Daniel Girald

Uma alternativa significativamente mais barata ao ar condicionado convencional, o climatizador evaporativo é sucesso entre os caminhoneiros. A um custo inferior a R$900,00 já traz conforto próximo ao de um condicionador de ar convencional que pode ter um custo mais de 5 vezes superior, valores que se tornam ainda mais altos quando trata-se de ônibus e, mesmo com a instalação de uma quantidade maior de climatizadores para atender às necessidades desse tipo de veículo, ainda é uma alternativa mais acessível. Normalmente, a montagem do equipamento em caminhões é feita no teto da cabine, mesma disposição adotada nos condensadores de ar condicionado em ônibus, o que levanta questionamentos sobre a viabilidade do uso da climatização evaporativa nos mesmos.

Será que a climatização evaporativa pode vir a ganhar espaço e concorrer com o ar-condicionado no mercado de ônibus?

Um ar-condicionado tradicional, que usa os processos de compressão de um gás (atualmente prevalece o HFC-134a, também conhecido como R-134a) e sua posterior expansão dentro de serpentinas metálicas, que diminuem abruptamente a temperatura e acabam por condensar parte da umidade do ar, que fica mais seco. Já um climatizador evaporativo veicular tem um funcionamento diferenciado: o ar externo é tragado, forçado por eletroventiladores, passando por uma série de filtros umedecidos, e o calor absorvido força a evaporação da água, sem que ocorra gotejamento no interior do veículo como alguns incautos podem supor. O único fator que pode diminuir a eficiência do processo é uma umidade relativa do ar elevada, que resultaria numa evaporação menos intensa. Porém, não requerendo força do motor para ser mantido em funcionamento, como normalmente acontece com o compressor de um ar-condicionado veicular, o consumo de combustível é reduzido, e o desempenho do veículo não sofre prejuízos.

Praticamente qualquer ônibus, mesmo que já esteja em operação, é tecnicamente apto a ser equipado com climatizador evaporativo

 Pode-se dizer que não há impedimento técnico à instalação de um climatizador evaporativo num ônibus já existente, por não requerer modificações tão extensas no interior, onde seria necessário instalar dutos, caixas evaporadoras e "cortinas-de-ar" nas portas, nem no compartimento do motor, onde normalmente é instalado o compressor do ar-condicionado. Também vale destacar as possibilidades de instalação discreta dos reservatórios de água, que num veículo com piso alto podem ser montadas paralelamente às longarinas do chassi, sem formar o "calombo" que normalmente se vê num modelo equipado com ar-condicionado para a montagem do condensador, e assim tanto o centro de gravidade quanto a aerodinâmica sofrem uma discreta melhora.


Nos ônibus híbridos recentemente introduzidos, o climatizador evaporativo faria ainda mais sentido

A carga gerada pela climatização evaporativa sobre o sistema elétrico de bordo não é muito mais elevada que a gerada um simples sistema de ventilação forçada. Um caso digno de nota são os ônibus híbridos que já circulam por Curitiba, nos quais o ar-condicionado é totalmente elétrico, gerando uma carga mais intensa.


Uma situação bastante inusitada ocorre em São Paulo, onde ar-condicionado foi proibido nos ônibus urbanos novos
O caso de São Paulo, onde o ar-condicionado foi simplesmente proibido pela SP-Trans, de acordo com alguns boatos em função do temor que facilitasse a propagação da Gripe A-H1N1 (também conhecida como "gripe suína") por exigir que as janelas permaneçam fechadas para não prejudicar a refrigeração do interior dos veículos, é um caso interessante para se analisar as vantagens trazidas por climatizadores evaporativos, que chegam até mesmo a apresentar resultados melhores quando algumas janelas são mantidas abertas, visto que a renovação mais constante do ar favorece a eficiência desse método de refrigeração.

Mesmo que seja uma ilustre desconhecida no mercado brasileiro de ônibus, a climatização evaporativa é capaz de atender bem tanto aos operadores quanto aos passageiros em função do custo operacional reduzido sem sacrificar demasiadamente o conforto.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Domingo do humor

Imagens engraçadas para alegrar o seu domingo.









Espero que vocês tenham gostado, tenham um bom domingo.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vídeos legais da semana

1º Vídeo: Movimento de Natal em Londrina (PR)



2º Vídeo: Waguinho Guitar mostrando um Irizar pra gente


3º Vídeo: Viagem noturna no simulador 18 WOS


4º Vídeo: Motor Volvo B12R funcionando


5º Vídeo: Partida e funcionamento de um Caio Alpha articulado com motor Volvo B10M


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

José Moacyr Teixeira - Uma Trajetória de sucesso



José Moacyr Teixeira poderia ser apenas mais um nome registrado em um cartório do Rio Grande do Sul. Porém, para algumas pessoas não basta nascer e crescer. É preciso empreender e vencer. Hoje, às vésperas de se completarem 60 anos desde que ele se iniciou no segmento de transporte de passageiros, José Moacyr Teixeira tornou-se uma referência nesse tipo de atividade em seu Estado. É respeitado e admirado por todos os que têm a oportunidade de conhecê-lo e de conhecer sua história. A história de um homem que ousou desafiar o futuro e se dedicou, junto com sua esposa, Dona Helga, à construção de uma das mais importantes empresas de transporte de passageiros do Sul brasileiro: a Planalto Transportes Ltda.

Primeiros esboços


Sua primeira atividade empresarial foi uma olaria, em 1938. Em 1942, junto com Dona Norma Helga Teixeira, passou a trabalhar com o comércio de secos e molhados. Em agosto de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial, e apesar das dificuldades para obter combustível, comprou um ônibus e iniciou-se no ramo de transportes. Tinha 30 anos de idade. Apesar do único veículo, a empresa operava duas linhas, em estradas precárias, mas sempre zelando pela pontualidade: Vila Jóia-Tupanciretã e Vila Jóia-Santo Ângelo, na região das Missões, no Rio Grande do Sul. Foram quase três anos de muito trabalho, porém, somente o transporte de passageiros não era suficiente. Assim, José Moacyr Teixeira procurou agregar outras atividades: transportava encomendas, comprava e vendia produtos e fazia serviços de despachante. Ao fim desse tempo, as atividades foram interrompidas, mas não por muito tempo. Em novembro de 1948, José Moacyr Teixeira criou a Empresa Rodoviária e voltou à estrada. Depois de algum tempo, em busca de novas oportunidades, vendeu a empresa e comprou um caminhão, com o qual trabalhou por mais de um ano.

Mas o transporte de passageiros estava em seu sangue. Por isso, não demorou muito para fundar uma nova empresa de ônibus, já então com o nome de Planalto, e que seria a Planalto Transportes Ltda. de hoje. De início, juntou-se a três sócios: Antônio Burtet, Manoel Setembrino Teixeira e Fiorello Fiorim.

Lutando para vencer


A primeira viagem da nova empresa foi realizada no dia 2 de novembro de 1948. O ônibus saiu de Santo Ângelo às 6 horas da manhã e chegou a Santa Maria dez horas depois. A linha passou o ser operada com dois ônibus, com capacidade para 25 passageiros, em freqüência diária. Mais tarde, os sócios foram se retirando da empresa, enquanto Moacyr José Teixeira perseverava.

Durante muitos anos, as condições das estradas permaneceram precárias: não havia asfalto, mas muita poeira (ou lama, quando chovia), além de muitas outras adversidades. Mas José Moacyr Teixeira não desistiu. Ao contrário, trabalhou com muita coragem e determinação. Além de administrar os negócios, dividia com os funcionários as tarefas de mecânico e motorista. E assim a Planalto ia crescendo e expandindo suas atividades.

Não foram poucos os momentos marcantes na trajetória da companhia. No fim de 1951, por exemplo, ela realizou sua primeira viagem entre a cidade de Santa Maria e a capital, Porto Alegre. A ousadia teve as características de uma verdadeira aventura. Durou 12 horas e foi necessário realizar três travessias por balsa. Principalmente em época de chuva, essa era uma linha absolutamente incerta: o percurso tanto podia ser feito todo em ônibus como parte em ônibus e parte em trem, dependendo de se poder ou não transpor de balsa os rios da região.

Colhendo os frutos

No ano seguinte, teve início a operação da linha Santa Maria-Cachoeira do Sul e foram adquiridos mais três ônibus, o que aumentou a frota para cinco veículos. E como as linhas mais importantes vinham saindo de Santa Maria, a sede da empresa, que era em Tupanciretã, foi transferida para lá em 1953. Enquanto os filhos - dez ao todo - estudavam e cresciam, José Moacyr Teixeira e Dona Helga dedicavam-se a consolidar e ampliar a empresa. Novas linhas foram acrescentadas, a Planalto ampliou seu raio de atuação, incorporou outras empresas e firmou-se definitivamente como prestadora de serviços de qualidade.

A vida da Planalto teve outros pontos altos ao longo do tempo. A aquisição da sede própria, em 1965, por exemplo. Depois da realização de uma série de obras, a empresa passou a ocupá-la em 1966.

O período compreendido entre 1965 a 1972 assinalou uma mudança no eixo principal das operações, que passou a ter origem em Porto Alegre, ligando a capital a diversas outras localidades do Estado. A ampliação das linhas e dos horários motivou a compra e incorporação de novos ônibus à frota.

Crescimento e valores


O estilo de trabalho de José Moacyr Teixeira não mudou com o crescimento de seus negócios. Foram muitos anos de atividade, geralmente sem um único dia de folga e com jornadas que iam de 16 a 20 horas. Nunca faltou ao empresário o valioso apoio da esposa e, mais tarde, dos filhos já crescidos, que cedo também se interessaram pelo negócio e, aos poucos, trabalhando ao lado do pai, foram assimilando os segredos da atividade.

As condições de operação e de mercado impunham a expansão contínua das atividades. As possibilidades de crescimento apontaram a necessidade de se adquirir outras empresas. Em 1975, foi incorporado o Expresso Panambi. Um ano depois, deu-se a aquisição da Viação Vila Branca. Mais uma vez, cresceu o número de linhas e a frota foi ampliada.

O ano de 1981 assinalou o início da operação internacional da Planalto, com a linha Uruguaiana-Paysandu, no Uruguai. Outra linha viria em seguida, ligando Santa Maria a Montevidéu, a capital uruguaia, gerando novas características operacionais. Também foi incorporada a Empresa Barin.

Passando um legado

José Moacyr Teixeira permaneceu à frente da empresa até 1989. Nesse ano, com os filhos já formados e com larga vivência do transporte rodoviário de passageiros, transferiu para eles o comando dos negócios e afastou-se das tarefas administrativas. Deixava ensinamentos preciosos e obtinha de seus sucessores a certeza de que estavam aptos e qualificados para manter a solidez e continuidade da Planalto.

Porém, longe de parar de trabalhar, passou a dedicar-se à criação de gado da raça Brangus, em um novo empreendimento, a Cabanha JMT, no município de São Gabriel, RS. E, se é verdade que a mensagem do fundador de uma empresa passa de geração para geração, com toda certeza isso aconteceu na Planalto. "Sempre tive como norma cercar-me de funcionários que assumissem a linha de conduta da empresa. Formamos, assim, equipes de verdadeiros colaboradores, dando a eles oportunidade de crescimento e realização", lembra José Moacyr Teixeira, que sempre se orgulhou disso. Aos filhos, transmitiu o amor pela empresa e a dedicação ao trabalho.

Desenvolvimento que prevalece

Hoje, ainda com o eventual aconselhamento do fundador, embora afastado do dia-a-dia dos negócios, a Planalto diversificou-se, ampliou seus rumos e tornou a sua estrutura administrativa cada vez mais moderna. A centralização dos diversos setores em um único espaço - a nova sede, em Santa Maria - objetiva aumentar a eficiência da empresa, com ganhos para a qualidade dos serviços. A manutenção de um canal de dados e voz entre a Embratel e a Planalto, interligando todas as garagens e otimizando custos de comunicação e transferência de dados se encaixa nesse mesmo objetivo.

Dispositivos instalados em cada ônibus da frota acumulam informações como desempenho e quilometragem rodada. Esses dados são transferidos, ao fim de cada viagem, para cartões de dados. Inseridos na rede de computação, vão depois alimentar os departamentos com todas as informações necessárias para o melhor gerenciamento e manutenção da frota.

Foi mantida a política de incorporações, comprando-se a Expresso ABC e estabelecendo-se novas linhas, entre elas a Porto Alegre-Quaraí, Porto Alegre-São Gabriel, Porto Alegre-Rosário do Sul e Porto Alegre-São Francisco de Assis.

Em 1996, foi adquirida a Expresso Albatroz, com as linhas Caxias do Sul-Santa Cruz, Santa Cruz-Estrela e Estrela-Garibaldi. Três anos depois deu-se a incorporação da Expresso Princesa, com as linhas Porto Alegre-Rio Grande e Porto Alegre-Chui-Pelotas-Bagé. Além do transporte de passageiros, a companhia deu ênfase ao transporte de encomendas, com frota própria e com veículos terceirizados.

Dias atuais


Atualmente, a frota é de 245 ônibus, que operam 76 linhas intermunicipais, duas linhas interestaduais e três internacionais. A Planalto emprega 351 motoristas, 14 comissárias de embarque e 65 cobradores de passagens. São atendidas 829 localidades com entrega de mercadorias. A frota para coleta e entrega de encomendas é de 250 caminhões próprios ou terceirizados. No total, são 1.000 funcionários. O grupo detém o controle acionário de várias outras empresas: Veisa Veículos, concessionárias Mercedes-Benz, Michelin e Recamic, Planalto Turismo e estações rodoviárias de Rio Grande, Alegrete, São Borja e Uruguaiana.

Para administrar esse complexo de empresas foi criada a holding JMT Administração e Participações Ltda.

Fonte: Os Pioneiros – Encarte especial da revista ABRATI Nº 35

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Entendendo o sistema de transporte urbano de Porto Alegre-RS


Atualmente o sistema de transporte coletivo de Porto Alegre conta com 3 consórcios (14 empresas) e uma empresa da Prefeitura Municipal de Porto Alegre somando 1595 ônibus. A capital também conta com 403 micro ônibus que fazem transporte complementar ao transporte coletivo em linhas especiais pré-determinadas, as chamadas lotações.

Tarifas

As tarifas são únicas/unitárias (Vale lembrar que este ano está passando por reajuste e as empresas pedem o valor de R$ 3,30)

Ônibus: R$ 2,85
Táxi-Lotação: R$ 4,25
Escolar: R$ 1,42

Tipos de linhas


As linhas e variações são divididas em:

Prefixo - Numerais

1XX - eixo beira do Guaíba / Praia de Belas
2XX - eixo Azenha / Cavalhada
3XX - eixo Bento Gonçalves
4XX - eixo Protásio Alves
5XX - eixo Independência
6XX - eixo Assis Brasil
7XX - eixo Humaitá e Sertório
8XX - eixo Cairú zona norte

Prefixo - Letras

A - Alimentadoras (Fazem integração com alguma linha no terminal bairro.)
B -  Bairro/Bairro (azem terminal/terminal sem passar pelo centro ou são circulares. Somente na zona norte.)
C - Circular (Fazem uma circunferência sem passar pelos mesmo lugares, tendo um sentido.)
D - Diretão (Não param em todas paradas, linha rápida.)
E - Eventual (Linhas que só possuem em épocas festivas ou eventos especiais.)
F - Futebol (Fazem transporte para os estádios de futebol em dia de jogo. Exemplo: F98 para Unibus e F99 para STS.)
M - Madrugadão (Corujões, só circulam de madrugada, entre meia noite e 5 horas da manhã.)
R - Rápida (Só param em algumas paradas selecionadas.)
T - Transversal (Faz transporte de uma determinada zona a outra sem passar pelo centro, exemplo: Sul/Norte, Norte/Sul, Norte/Leste, etc.)
TR - Troncal (Faz ligação de um terminal central à uma avenida principal inteira.)


Acessibilidade e itens

Algumas linhas possuem ônibus com ar-condicionado, articulados, com tv (Canal Você e BUSTV), com telefone público (Télo e Brasil Telecom), piso baixo, piso semi-baixo (apenas 1 degrau) e elevador para cadeira de rodas (APD).

Empresas

As empresas são divididas em 3 consórcios, nos quais a pintura identifica a zona de funcionamento (salvo poucas exceções). 

Carris: A Carris é uma empresa da prefeitura que opera em regiões variadas de Porto Alegre, sendo que é mais conhecida pelas linhas "T", chamadas Transversais. É identificada pela cor ocre (marrom). A Carris possui prefixos 0xxx.

Zona Sul: O consórcio que opera na zona sul é a STS (Sistema Transportador da Zona Sul), e é identificada pela cor azul (antigamente possuía também a cor laranja para o eixo beira do Guaíba com as empresas Trevo e Cambará).

A STS é formada pelas empresas:
Trevo – prefixos 10xx, 11xx e 12xx
VTC – prefixos 21xx e 22xx
Belém – prefixos 23xx
Tinga – prefixos 24xx

As principais avenidas da zona sul são: Azenha, Carlos Barbosa, Borges de Medeiros, Érico Veríssimo, Praia de Belas, Icaraí, Wenceslau Escobar, Juca Batista, Teresópolis, Cavalhada, Nonoai, Oscar Pereira, Edgar Pires de Castro

As linhas da STS são iniciadas por 1xx e 2xx.

Zona Leste / Sudeste: O consórcio que opera na zona leste e sudeste é a Unibus (União da Bacia Urbana Sudeste-Leste), e é identificada pela cor verde (antigamente possuía dois tipos de tons de verde, o mais claro no eixo Oscar Pereira e o mais escuro no eixo Bento Gonçalves. Também pelo eixo Protásio Alves era usada cor vermelha).

A Unibus é formada pelas empresas:
Presidente Vargas – prefixos 20xx
Sudeste – prefixos 30xx, 31xx e 32xx
Gazômetro – prefixos 40xx
Estoril – prefixos 43xx
VAP – prefixos 44xx

As principais avenidas da zona leste são: Osvaldo Aranha, Protásio Alves, Manoel Elias, Nilo Peçanha, Carlos Gomes

As principais avenidas da zona sudeste são: João Pessoa, Bento Gonçalves, Ipiranga, Aparício Borges, Antônio de Carvalho, João de Oliveira Remião

As linhas da Unibus são iniciadas por 3xx e 4xx.

Com exceção as linhas da Presidente Vargas que iniciam-se por 2xx.

Algumas linhas possuem variações tipo 3xx, 3xx.2 e 3xx.3, que se dividem em:

3XX - Vai do Centro até o bairro pela Avenida Bento Gonçalves
3XX.2 -  Vai do Terminal Azenha até o bairro pela Avenida Bento Gonçalves
3XX.3 - Vai do Centro até o bairro pela Avenida Ipiranga

As linhas que possuem essa variação são:
394 / 394.2 / 394.3 – Mapa
397 / 397.2 / 397.3 – Bonsucesso
398 / 398.2 / 398.3 – Pinheiro

Zona Norte: O consórcio que opera na zona norte é a Conorte (Consórcio Operacional Zona Norte), e é identificada pela cor vermelha (antigamente possuía a cor lilás, por isso alguns carros mais antigos ainda possui essa cor).

A Conorte é formada pelas empresas:
Navegantes – prefixos 61xx
Nortran – prefixos 64xx e 65xx
Sopal – prefixos 66xx e 67xx

As principais avenidas da zona norte são: Assis Brasil, Sertório, Farrapos, Benjamin Constant, Cristóvão Colombo, Plínio Brasil Milano, Baltazar de Oliveira Garcia

As linhas da Conorte são iniciadas por 5xx, 6xx, 7xx e 8xx, sendo que algumas delas possuem variações entre avenidas, exemplo:

6XX - Vai do Centro até o bairro pela Avenida Assis Brasil
7XX - Vai do Centro até o bairro pela Avenida Sertório
8XX - Vai do Terminal Cairú até o bairro via Assis Brasil

As linhas que possuem essa variação são:
615 / 715 / 815 – Sarandi
621 / 721 / 821 – Nova Gleba
627 / 727 / 827 – Agostinho
631 / 731 / 831 – Parque dos Maias
656 / 756 – Passo das Pedras
661 / 761 / 861 – Jardim Leopoldina
662 / 762 / 862 – Rubem Berta

Saias pintadas

Todas linhas exceto Sarandi que vão pela Av. Sertório (7xx) possuem 4 portas com desembarque em nível. Pela maioria da extensão da Av. Sertório tem paradas elevadas e os ônibus que fazem esse itinerário possuem a saia de cor azul escura.

Outro tipo de identificação visual é a saia pintada de amarelo, que indica que o ônibus possui ar-condicionado:

OBS: Porto Alegre não possui Zona Oeste, pois é limitada pela lagoa Rio Guaíba. As ilhas são consideradas Zona Norte.

Lotação


O sistema de lotação é um sistema complementar e é formado por 403 micro-ônibus que fazem linhas pré-determinadas, nas quais não andam em corredores para ônibus. Estas micros podem parar para embarque e desembarque em qualquer ponto (com exceção a avenidas principais que possuem paradas especiais para elas). Todas micros possuem ar-condicionado e algumas delas possuem poltronas reclináveis e som ambiente. Nesse tipo de serviço é proibido transportar passageiros em pé das 6h às 22h. As lotações em grande parte são de propriedade de permissionários.

As lotações são divididas em eixos, com as linhas:

1XX (Eixo Praia de Belas) Tristeza, Guarujá, Cristal, Ipanema e Medianeira
2XX (Eixo Azenha) Otto Teresópolis, Menino Deus, Jardim Vila Nova, Alto Teresópolis e Glória
3XX (Eixo João Pessoa) Canal 10, Partenon / Pinheiro, Santana e João Abott
4XX (Eixo Petrópolis) Petropólis, Chácara das Pedras e Auxiliadora
5XX (Eixo Independência) IAPI, Mont Serrat e Guerino / Lindóia
6XX (Eixo Farrapos / Assis Brasil) Higienópolis, Sarandi, Hospital Conceição e Humaitá
7XX (Eixo Ipiranga) Ipiranga Puc
8XX Jardim Botânico e Rio Branco
9XX (Eixo Baltazar de Oliveira Garcia) Jardim Leopoldina e Parque dos Maias

Fonte e imagens: Via Circular

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um ônibus de dois andares que faz... flexões?



Com o grande movimento gerado em Londres devido à chegada de tantas pessoas para as Olimpíadas, talvez fosse realmente bom andar por aí em um ônibus diferenciado. Tudo bem que este que vamos ver aqui não pode levar ninguém para dar um passeio, mas sem dúvidas ajuda no entretenimento de todos que passaram em frente à sede olímpica da equipe checa.


Um artista checo chamado David Cerny robotizou um ônibus - daqueles vermelhos de turismo que possuem dois andares - para que ele pudesse realizar flexões. Isso mesmo, o ônibus faz mais exercício físico do que muita gente por aí!

O "London Booster", como foi batizado, foi construído para promover os jogos olímpicos que aconteceram em Londres, no ano passado, chamando a atenção das pessoas de uma maneira inusitada. Afinal, não é todo dia que vemos por aí um ônibus com dois andares e braços gigantes que emite sons enquanto se esforça para ficar em forma, não é verdade?

Confira o London Booster em ação:


Fonte: Canaltech