Sensor de estacionamento
Sensor de estacionamento está sendo cada vez mais requisitados nos carros: Facilita para manobrar e é barato, além de estar sendo oferecido no leque de itens pelas montadoras. |
O sensor do estacionamento, juntamente com a câmera de ré tem sido ultimamente a "febre" entre os acessórios automotivos, tanto é seu sucesso e aceitação do publico que já foi incorporado a lista de itens a ser oferecido pelas montadoras, seja item de série ou opcional. É cada vez mais difícil encontrar um carro na rua que não tenha o equipamento instalado, mesmo os carros mais velhos (de 5 a 10 anos de uso) e não é para menos, pois um sensor de estacionamento custa atualmente, numa média de 40 a 100 reais.
O intuito do sensor de estacionamento é auxiliar o motorista em uma das horas mais difíceis da direção, a baliza. Sim quem nunca encontrou dificuldade em estacionar naquela vaga mais apertada ou acabou encostando o carro e arrancando aquela pintura novíssima do veículo recém comprado. Sim todos os problemas acabaram pois com o sensor de estacionamento qualquer um consegue estacionar…
Antigamente os sensores de estacionamento pertencentes somente em carros importados eram tipificados como itens de luxo, o que na época se remetia a um conforto desnecessário ou um requinte à mais. Em meio a tecnologia e com o passar dos anos o mercado automobilístico cresceu, tornando assim, o acesso a estes acessórios mais amplo, fazendo assim o motorista entender a importância que esse produto proporciona quando analisado o real funcionamento.
Existem diversos modelos de sensores sendo os mais utilizados os de ultrassonografia e os eletromagnéticos. Os modelos de ultrassonografia dividem-se em dois submodelos, os de 4 e 8 pontos. Esses pontos são os receptores aplicados no para-choque do veículo, podendo variar de acordo com o tamanho do veículo.
O funcionamento do sensor de estacionamento
Kit que compõe o sistema de sensor de estacionamento. |
O kit sensor de estacionamento é composto de pontos de sensores ou fita, central, fiação e visor com barras e números indicando a distância do obstáculo.
Pode-se dizer que o sensor ultrassonográfico funciona através de sinais auditivos imperceptíveis ao ser humano, que por sua vez são remetidos aos objetos constantes no local do estacionamento. Uma vez rebatido esse sinal os pontos receberem a informação e repassam ao condutor a distância exata do obstáculo. Geralmente nesses modelos o condutor é avisado através de ruídos (bipes) que variam de acordo com a intensidade e proximidade dos objetos. Já o sensor eletromagnético é dedicado a todos os tipos de veículos, sendo vedados somente os com para-choques metálicos, pois o sinal pode ser prejudicado pela interferência de metais. Este sensor geralmente é utilizado em utilitários e SUV’s, sendo que para instalação se faz necessária a retirada do para-choques e a aplicação de uma fita na base do veículo.
Alguns modelos possui sensor até dianteira, para auxiliar em manobras de baliza ou em modelos importados de luxo, detectar obstáculos na pista e frear ou diminuir a velocidade e em certos modelos, como o Volkswagen Tiguan possui sensor até nas laterais do parachoque e com isso executa toda uma manobra de baliza sozinho.
Câmera de ré
Depois dos sensor de estacionamento, outro item que vem ganhando destaque é a câmera de ré. |
Tempos depois da epidemia do sensor do estacionamento, veio a câmera de ré, outro acessório que vem ganhando a preferência dos motoristas e tem grandes vantagens, pois o acessório ajuda a enxergar obstáculos posicionados logo atrás do carro, auxiliando na hora de estacionar. O sistema pode evitar danos no para-choque e até atropelamento de crianças e animais. Existem três tipos de câmeras de estacionamento: a que vai embutida no para-choque; a que é fixada externamente logo acima da placa do carro; e a que fica parafusada na parte interna do vidro traseiro, na mesma posição do “brake light” (luz assistente do freio). Todas podem ser instaladas em qualquer automóvel.
Seja embutido no parachoque, apoiado na placa ou ponto discreto no carro, a câmera de ré é um excelente item, alguns modelos possuem sistema de visão noturna (Infravermelho)
O serviço é simples e requer apenas dois fios, um ligado na entrada auxiliar do DVD e outro ao sistema que jogará a imagem na tela assim que o condutor engatar a ré (Ligação elétrica com o relé da marcha a ré, da mesma forma que o sensor ou até mesmo a sirene, em caso dos veículos pesados). “A que vai acoplada no para-choque, por exemplo, exige apenas um furo de 2,5 centímetros de diâmetro para a colocação da câmera”. Esse acessório geralmente é escolhido em associação com o sensor de estacionamento para melhor eficacia nas manobras, porém a câmera, tenha um custo maior e requer uma tela ou equipamento de DVD, o que em casos desanima os motoristas que acaba optando apenas pelo sensor, e também dependendo do equipamento, pode até ficar discreto, mas muitas vezes por ficar aquele circulo preto, parecendo um "olho mágico" de porta (diferente dos sensores que podem ser pintados na cor do carro) e não agrada aos olhos de todo motorista.
As imagens da câmera de ré são transmitidas em conexão com um aparelho de GPS ou DVD
A presença da acessório no carro traz inúmeras vantagens, tem a facilidade para efetuar as manobras, especialmente na hora de colocar o veículo numa vaga. “Pelo visor interno, o motorista consegue observar a distância para o outro veículo parado e também do meio-fio”, ressalta. Outro aspecto positivo é a possibilidade de evitar o choque com uma moto estacionada ou outro obstáculo. “Pode evitar até o atropelamento de uma criança ou de um animal que esteja passando atrás do carro”. Está certo que o sensor de estacionamento já faça grande parte ou todo esse trabalho, mas pode ter falha ou simplesmente haver um obstáculo numa zona que fica fora do alcance dos sensores
Há kits mais sofisticados que fornece um retrovisor interno automático que emite imagens de câmera e distância do sensor, mas aí a brincadeira deixa de sair barato. |
A vantagem de você ter uma câmera dessas no seu carro é que poderá facilitar a vida, principalmente você que tem dificuldades para estacionar, ainda mais quando você se pega num espaço mínimo onde de qualquer forma vai ter que estacionar. Alguns modelos possuem até sistema de visão noturna (infravermelha), facilitando manobras a noite em locais mal iluminados.
Uso nos ônibus
Detalhe de um ônibus de Porto Alegre com sensor de estacionamento, o amigo viu e me sugeriu este artigo |
Semana passada, um amigo meu, morador de Porto Alegre me ligou ao ver um ônibus articulado usando câmera de ré e sensor de estacionamento e deu a sugestão deste artigo relatando e analise da necessidade desses itens nesse tipo de veículo, de imediato, achei maravilhoso a ideia e passei a trabalhar em cima disso.
Se um carro popular de 4 metros de comprimento enfrenta problemas para certas manobras, imagine um ônibus no tamanho padrão de 12 metros? |
Um ônibus tamanho padrão, possui em média 12 metros, diversos pontos cegos e visibilidade comprometida por diversos fatores, lembrando o fato que o motorista depende apenas dos retrovisores externos, diferente de um carro onde simplesmente dá para olhar no retrovisor interno ou botar a cabeça para trás olhando através do vidro traseiro
Vantagens e benefícios
As empresas só tem a ganhar, preserva o ônibus e evita acidentes |
Para um ônibus bater, basta só estar na rua, por essa frase se tem ideia de quantas avarias em ônibus não vemos por aí por conta de erros de manobra, principalmente na parte posterior, sem falar em linhas de periferia que rodam em verdadeiros "becos" e tem que manobrar em espaços minúsculos o que exige paciência do motorista, as vezes por caber um ônibus pro vez na via, se vem outro veículo em sentido contrário, as vezes força o ônibus a voltar de ré por uma certa distância até achar um espaço de recuo. Menos avaria, menos tempo e dinheiro gasto com ônibus parado para reparo e custo de execução do mesmo. Problemas com outros veículos atingidos ou atropelamentos também são sanados com a implantação destes equipamentos.
Obrigatoriedade deveria ser analisada
Por questão de segurança de pedestres já consideraria suficiente para exigência desse equipamento, tendo em vista que após o ônibus parar para embarque ou desembarque pessoas andam e ficam atrás do ônibus para atravessar a rua. Até ao manobrar um simples carro de passeio, podemos atropelar acidentalmente um animal ou criança
Curiosidade: A atriz Christiane Torloni em 1991 atropelou acidentalmente o filho ao manobrar o carro na garagem. A criança estava fora do campo de visão, abaixo do vidro traseiro. Se na época houvesse os equipamentos e estivesse equipado no carro da atriz, tal tragédia poderia ter sido evitada.
Ônibus articulado e bi articulados: Já fica complicado e perigoso com um de tamanho padrão, imagine com esses?
Em garagem de ônibus há sempre funcionários andando pelo pátio entre os ônibus ou na oficina, daí um motorista vai manobrar e já tem pontos cegos e, sirene de ré está ali para sinalizar de forma sonora, não vai fornecer visão total da traseira para o condutor ou avisar que tem alguém ali, e da traseira onde houver uma pessoa até a frente do ônibus, onde está o motorista existe um barulhento motor em funcionamento e 12 metros de distância (Será que o motorista ouvirá alguém gritar atrás do veículo?). Falar de 12 metros é ser otimista, ainda não estamos falando de trucados de 15 metros, articulados de 18 metros ou bi articulados de 27 metros (Agora sim, a porra ficou séria)
Ônibus rodoviários convencionais e double decker: Visibilidade diferente dos modelos urbanos e requer atenção maior
Ônibus rodoviários tanto os convencionais, como os Double-Decker possui visibilidade diferente a dos ônibus urbanos (tanto que os retrovisores são mais avantajados e duplo foco, pois requer o dobro de atenção e os pontos cegos são maiores) alguns desses, mais novos estão começando a vir com os equipamentos de série, uma simples manobra de ré nesse tipo de ônibus é bem complicada quando feita em rua e sempre pede ajuda de alguém do lado de fora em certos casos.
Câmeras e monitores vem sendo usadas até no interior do veículo para evitar acidentes ao desembarcar passageiros, pois em muitas cidades o desembarque é feito pela porta traseira. Com isso o motorista não pode se garantir apenas no retrovisor externo, ainda tem o auxílio do cobrador que olha para um espelho parabólico para verificar o vão da escada e confirmar segurança para fechar a porta e seguir viagem.
Olhando esses vídeos, vejam as manobras com ônibus articulado e bi articulado. Difíceis não? Para os motoristas só consideram simples pelo tempo de prática, mas ainda sim requer cuidados, e não utilizam sensor de estacionamento ou câmera de ré. Mas se utilizassem, quanto melhor e mais seguro seriam tais manobras?
Apache VIP I (No máximo, esse ônibus deve ser 2007), mas veja que a empresa fez o capricho de instalar sensores de estacionamento, que é de certa forma, um cuidado com o veículo. |
Desde 2009 cobrou-se que todos os ônibus urbanos novos tivessem elevador e espaço para alojar um cadeirante além de fitas refletivas de segurança (Nesse caso todos teriam que por, até os antigos), depois para os articulados exigiu motor central ou traseiro, freios ABS e câmbio automático e por fim, os trucados pedem-se motor com no mínimo 250 cavalos de potência, suspensão pneumática e terceiro eixo direcional. Agora resta cobrar dos ônibus colocar o sensor de estacionamento e câmera de ré, e saindo a um custo "bobo", mas priorizaria a segurança externa evitando colisões (seja com outros veículos, objetos fixos ou muros/fachadas de residências) ou atropelamentos e evitando gastos com avarias, o que compensa mais ainda a instalação dos referidos equipamentos.
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